Limit this search to....

A Escola que Fabrica Monstros
Contributor(s): Da Costa, Cleberson Eduardo (Author)
ISBN: 1974426483     ISBN-13: 9781974426485
Publisher: Createspace Independent Publishing Platform
OUR PRICE:   $10.44  
Product Type: Paperback
Language: Portuguese
Published: August 2017
Qty:
Additional Information
BISAC Categories:
- Education | Philosophy, Theory & Social Aspects
Series: Colecao Filosofos Do Nosso Tempo
Physical Information: 0.3" H x 6" W x 9" (0.43 lbs) 138 pages
 
Descriptions, Reviews, Etc.
Publisher Description:
Em uma de suas principais obras, chamada "Discurso sobre o m todo," considerada marco inicial da filosofia moderna, publicada em 1637, num pequeno cap tulo intitulado "Geometria" (Geometria anal tica), Descartes (1596-1650) defendeu o seu m todo, o matem tico, como sendo uma esp cie de "ci ncia" para a busca do conhecimento em todo e qualquer campo do saber.Para a sociedade com resqu cios feudalistas em que nasceu, onde havia um grande poder da igreja e inexistia (a n o ser a Aristot lico-Tomista) uma tradi o relativa produ o do conhecimento, o pensamento de Descartes foi considerado revolucion rio. Ele foi (e ainda hoje tem sido) por muitos, principalmente por idealistas, chamado de pai do racionalismo e dito o primeiro grande "fil sofo moderno." A filosofia de Descartes hoje est presente em todas as reas do conhecimento, inclusive e tragicamente na educa o, onde tem sido sistematizada, por meio dela, a desumaniza o como princ pio e a automa o como m todo. Ou seja, a implanta o de ideologias e metodologias formadoras de m o de obra barata para atender s demandas do sistema capitalista visando transformar sujeito em objetos, seja por meio da educa o t cnica ou formal.IINosso trabalho, epistemologicamente fundamentado, consiste em esbo ar uma vis o cr tica ao pensamento de Descartes e, na mesma via, demonstrar que a sua filosofia, ao buscar matematizar n o somente a natureza e a sociedade, mas tamb m a vida, etc. (a fim de prever para prover), instituiu - enquanto princ pio, m todo e/ou conte do tico pedag gico das institui es educativas - a primazia da ideia sobre a mat ria e/ou da raz o sobre os sentimentos, fazendo do homem um ser desalmado. Ou seja: 1-Um monstro; 2-Um psicopata potencial; 3-Uma esp cie de corpo-m quina; 3- Um ser especialista na arte racional da dissimula o; 4-4- Um ser dado automa o (pelo uso met dico da raz o). Em outras palavras, um ser: 1-Capaz de amar sem amor;2-Capaz de fazer sexo sem vontade; 3-Capaz de fazer sexo sem amor, e at mesmo sozinho;4-Capaz de viver s para trabalhar e n o trabalhar para viver;5-Capaz de trabalhar s pelo dinheiro;6-Capaz de se alimentar sem estar com fome, de comer por v cio;7-Capaz de confundir necessidade com vontade;8-Capaz de n o falar nunca o que verdadeiro, mas somente o que faz sentido e/ou o que l gico, visando sempre alcan ar algum benef cio;9-Capaz de usar as suas emo es, a servi o da raz o, para dissimular, ludibriar e alcan ar seus objetivos;10-Capaz de ser conscientemente um desalmado (tendo isso como um valor).IIIEnfim, se, como muitos dizem, "o que vemos n o o que vemos e sim o que somos," o que vemos ou temos visto - enquanto seres sociais p s-modernos - somente dissimula o e falsidade, porque o que somos ou a maneira como fomos e at hoje temos sido formados ou socializados por meio da filosofia ou escola cartesiana tem como valor e fundamento: "A incorpora o e o desenvolvimento, em n s, da arte racional da dissimula o por meio da sobreposi o do esp rito sobre a alma e/ou da raz o sobre os sentimentos."Sartre, por exemplo, estava certo quando escreveu que, nas sociedades ocidentais capitalistas em que se vive, "tudo apar ncia e engano."IVNa parte I desenvolveremos as nossas proposi es. Na II abordaremos tem ticas sobre quest o metodol gica em educa o, mas dentro de uma perspectiva filos fica, ou seja, epistemologicamente fundamentada em uma pedagogia da filosofia e n o em uma filosofia da educa o. Esperamos que essa obra possa de alguma maneira contribuir forma o de uma gera o de educadores e educandos (ou de uma escola) humanizada, fraterna, tolerante, respeitosa dos diferentes e/ou das diferen as, politicamente participativa, reflexivamente tica, esteticamente criativa, intelectualmente emancipada e socialmente equitativa.