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A Afetividade no Processo Educativo, Segundo Julián Marías
Contributor(s): Lopes, Eugénio (Author)
ISBN:     ISBN-13: 9798685212412
Publisher: Independently Published
OUR PRICE:   $10.45  
Product Type: Paperback
Language: Portuguese
Published: September 2020
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BISAC Categories:
- Education | Philosophy, Theory & Social Aspects
Physical Information: 0.24" H x 5" W x 8" (0.27 lbs) 116 pages
 
Descriptions, Reviews, Etc.
Publisher Description:
Quando fala-se de filosofia, obrigatoriamente fala-se do homem. Do mesmo modo, quando fala-se de antropologia, a afetividade, que defino-a como a rela o entre a subjetividade tendente e a realidade, est implicitamente presente. Por m, no indagar filos fico, ao longo dos tempos, esta componente do homem tem vindo a ser mal interpretada, caindo-se, assim, em dois extremos. Um reduz o homem a esta componente, caindo-se assim numa esp cie de monismo, ou, se queremos ser mais precisos, num tipo de materialismo, sentimentalismo ou psicologismo. Em contrapartida, o outro, defendendo uma vis o dual stica, n o lhe atribui qualquer significado, considerando-a, desta forma, como uma componente que op e-se raz o, ou se preferimos, irracional. Numa perspetiva filos fica real stica, elimina-se qualquer tipo de reducionismo, em rela o abordagem desta componente humana. Assim, tendo em conta esta perspetiva, deve-se considerar a afetividade como uma componente essencialmente "n o racional", ou seja que n o tem origem na raz o. Por m, isto n o significa que ela seja indiferente raz o e vice-versa. Pelo contr rio... Neste sentido, a afetividade deve ser sempre 'integrada' pela raz o. J a raz o, ao inv s, n o deve ser surda voz da afetividade. Deve sim, em contrapartida, escutar sempre aquilo que a afetividade transmite.O mapa afetivo da pessoa humana muito vasto e complexo... Ora, se analisasse com detalhe todo o mapa afetivo da pessoa humana, correria o s rio perigo de entrar numa aventura que apenas conheceria o seu fim a longo prazo, algo que poderia aborrecer o leitor.Desta forma, por estas raz es, decidi apenas analisar alguns temas da afetividade, mais concretamente aqueles que nos dias de hoje tendem a ser mais mal compreendidos e que, neste sentido, podem condicionar a autorrealiza o da pessoa humana, como por exemplo, as particularidades especificas do mapa afetivo do var o e da mulher, o amor, o enamoramento, a amizade intersexual e a felicidade.Existem v rios fil sofos que abordam estas tem ticas... No entanto, querendo usar um m todo filos fico real stico, cheguei conclus o que a filosofia de Juli n Mar as seria aquela que estaria nas melhores condi es para poder dar-nos respostas mais v lidas e satisfat rias face a estas tem ticas. Por m, isto n o quer dizer que neste livro apenas me remeto descri o e divulga o do seu pensamento... Neste sentido, para al m de contextualizar o seu pensamento face aos seus mestres, sobretudo, Unamuno e Ortega y Gasset, tamb m indicarei os limites que, no meu parecer, se podem encontrar no seu pensamento.Ap s esta introdu o, convido-o a descobrir como Mar as concebe a afetividade na pessoa humana, particularmente com rela o s tem ticas anteriormente evidenciadas, e, simultaneamente, como a educa o afetiva imprescind vel na pessoa humana a fim de garantir-lhe esta sua autorrealiza o.