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A escola, o currículo e as práticas de ensino a partir da BNCC: : educação In(ex)clusiva
Contributor(s): Freitas, Joana Lúcia Alexandre de (Author)
ISBN:     ISBN-13: 9798717279154
Publisher: Independently Published
OUR PRICE:   $7.60  
Product Type: Paperback
Language: Portuguese
Published: March 2021
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Additional Information
BISAC Categories:
- Education | Bilingual Education
Physical Information: 0.4" H x 5.51" W x 8.5" (0.49 lbs) 186 pages
 
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Publisher Description:
Temos que ser os melhores! A sociedade capitalista, patriarcal, exige que nos tornemos os melhores no mercado de trabalho, na escola e demais grupos sociais. Afinal, os melhores terão também as melhores habilidades e competências para executar funções no mercado de trabalho e na linha de produção das fábricas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se remete muitas vezes à importância de preparar para o trabalho, para gerenciamento do tempo e para o desenvolvimento da inteligência emocional. A escola, por sua vez atende prontamente, sem antes questionar se está para formar empresários ou se está para operários. A ausência da definição da missão da escola no currículo, e, principalmente no imaginário dos professores, os faz reproduzir de forma consciente ou inconsciente, a recusa em aceitar pessoas que não se encaixam no padrão almejado pelo capitalismo para gerar renda e produção. Somos mais que operários, somos humanos! Possuímos características genotípicas e fenotípicas diferentes, mas somos da mesma espécie, esse motivo já é suficiente para haver respeito entre os indivíduos, além de compaixão cooperação por aqueles que possuem características diferenciadas ou necessidades especiais. Todavia, a história da humanidade é marcada por disputas de poder e riqueza, em que um grupo social subverte outra arrumando "justificativas" na tez da pele, no local de origem, nos costumes, nas características físicas, na religião, na classe... Enfim, várias são as "desculpas" arranjadas para desprezar um determinado indivíduo ou grupo de pessoas.A Lei é clara: "Educação é direito de todos e dever do Estado", não exclui ninguém dessa máxima. Portanto, tentar excluir o negro, os deficientes, os surdos e demais pessoas que não estão dentro do padrão, não é apenas descumprir a legislação, mas também impedir a ascensão cognitiva, social, política e econômica relegando-os à escória da sociedade brasileira. Com base nestes paradigmas discorreu-se neste livro sobre a in(ex)clusão nos ambientes escolares e as consequências desses descasos para a vida, como um todo, em toda sociedade. Afinal, um cidadão a menos no interior das escolas pode corroborar para um indivíduo a mais nas instituições penitenciárias, socioeducativas, manicômios viadutos.... Preterindo a tão sonhada utopia de ordem e progresso na sociedade brasileira.