| A Reforma Necessária: Como Evitar Que a Corrupção Continue a Corroer O Que Resta Do Brasil E Fazer Com Que Nosso País, Finalmente, Entre de Contributor(s): Ribeiro, Antonio (Author) |
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ISBN: 1798678616 ISBN-13: 9781798678619 Publisher: Independently Published OUR PRICE: $12.54 Product Type: Paperback Language: Portuguese Published: March 2019 |
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| BISAC Categories: - Political Science | Law Enforcement |
| Physical Information: 0.76" H x 5.98" W x 9.02" (1.09 lbs) 338 pages |
| Descriptions, Reviews, Etc. |
| Publisher Description: Durante muito tempo atribuiu-se ao ex-presidente franc s Charles De Gaulle a afirma o de que "O Brasil n o um pa s s rio" e, embora de Gaulle pudesse dizer isso com toda a raz o deste mundo, a verdade que ele nunca disse essa frase. A frase, na verdade, foi proferida pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho conforme descrito pelo pr prio diplomata em seu livro Um embaixador em tempos de crise (Livraria Francisco Alves Editora, 1979). Contudo, fato que ningu m poderia ter feito uma descri o t o precisa do Brasil quanto esta.Sen o vejamos: um pa s que tem, na pr tica, 04 (quatro) inst ncias de julgamento em seu Judici rio s pode ter sa do de uma anedota criada pela mente genial (e um tanto perturbada) do escritor Franz Kafka. Um pa s que precisa ter uma Justi a do Trabalho separada da Justi a Comum e com uma estrutura e or amento praticamente igual ao da Justi a comum n o pode ser s rio, s pode "estar de brincadeira." Um pa s onde as pessoas acham "natural" uma pessoa encarcerada registrar sua candidatura Presid ncia da Rep blica tamb m deve estar de brincadeira. Um pa s cujas autoridades federais gastam somente em um ano mais de R$ 1,6 bilh o somente com carros oficiais (entre outras mordomias) enquanto quase 50 % da popula o n o conta sequer com servi o de esgoto sanit rio deve "estar de goza o." E, se n o pararmos essa enumera o, chegaria o apocalipse e a lista n o chegaria ao fim.Uma outra frase, esta sim corretamente atribu da ao escritor Stefan Zweig, "Brasil, Pa s do Futuro" tamb m nos ajuda a formar um "conceito" do que seria o nosso pa s. O Brasil um pa s eternamente espera de "acontecer." Um pa s sempre aguardando sua vez de se tornar uma pot ncia. Enfim, um pa s que tem futuro. Mas... Esse futuro nunca chega. E l se v o mais de 70 anos desde quando o sr Zweig pronunciou sua m xima. evidente que, para que algo ou algu m tenha futuro, indispens vel trabalhar duro no presente, aproveitar todas as oportunidades que aparecerem para "assentar mais um tijolo" na constru o do seu futuro. Nosso pa s j desperdi ou n o apenas o muito do seu tempo, mas tamb m muitas de suas oportunidades para construir o seu futuro.Para ficar em um exemplo, na primeira d cada deste s culo nosso pa s foi amplamente beneficiado na seara econ mica pela valoriza o das chamadas "commodities" que exportava e assim trazia divisas para si. O ambiente pol tico era favorecido pelos bons resultados econ micos (como geralmente acontece em qualquer pa s). Era o ambiente adequado para que se fizesse uma reforma administrativa/pol tica/econ mica. No entanto, nosso pa s se perdeu nos descaminhos do famoso "esc ndalo do Mensal o." Oportunidade passada, mal nos refizemos do baque do mensal o, veio outra turbul ncia nesta segunda d cada: o "petrol o." Revisto e atualizado. Uma vers o "2.0," "melhorada" do mensal o.E j se v o 4 anos desde o in cio da j famosa Opera o Lava-jato que investiga ainda hoje os crimes do petrol o. Seria in til enumerar aqui os m ritos dessa opera o policial. Entretanto, um m rito que a lava-jato ainda n o teve (e provavelmente n o ter ) o de mudar a raiz de todos os esc ndalos pol ticos e econ micos de nosso pa s. Se nada for feito para mudar na origem as mazelas legais e jur dicas que alimentam a corrup o desnudada pelas investiga es da OPLJ, nosso pa s ter perdido, mais uma vez, sua oportunidade de fazer o seu futuro acontecer, de se tornar, finalmente, um "pa s s rio." justamente disso que se trata o presente livro. Busca-se aqui apontar com o dedo onde est o os gargalos legais que ajudam a tragar o nosso pa s numa espiral de corrup o e m administra o da coisa p blica e, ao mesmo tempo, oferecer algumas sugest es de mudan as que, se implementadas, far o com que nosso pa s, enfim, deixe de ser uma promessa para o futuro e se torne o presente mais que afo |